Gostaria de conhecer quem escreveu este poema, pois captou minha essência sem se quer me conhecer.
Sou como as flores novas com aroma de brasa
Sou a bronca da chuva no telhado da casa
Quem me vê deste jeito aparente de um bruto
Não escuta o meu peito pra saber o que escuto
Se sustento uma espada
Dizem logo que ofendo
Nunca me perguntaram
De quantos me defendo
Vivo neste jogo selvagem
De um amor na cangalha
Assumindo a coragem
De um herói sem medalha
Quando eu sinto este corte
Que mutila o carinho
Como um sinal de morte
Numa cruz de caminho
Sinto esse horror que se deita
Truculento em meu peito
Não é nem medo de morrer ou ter minhas mãos e pernas decepadas
O único medo que tenho é o de te perder
domingo, 22 de dezembro de 2013
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